sábado, 22 de março de 2008

Poema à Morte

Tu, perversa assassina,
Feroz e impávido animal,
Besta-mor ao serviço do mal,
Demónio da má sina,

Tem vergonha, grande parva,
Tem vergonha nessa cara!
Faz dieta, sua alarve,
Pára de comer comida cara!
É que, sabes, já engordaste
Demais para o meu gosto
A comer o que não devias!

Quero que sejas demitida do teu posto,
Que se dissolva a instituição que fundaste,
Que pagues caro o que fizeste,
Que vás para a cova
E de lá nunca mais voltes!

Eu mando, ordeno, requeiro e demando
Que vás dar uma volta ao infinito,
Que nunca mais voltes a este mundo!
Se me desobedeceres,
Sentirás a minha ira destruir-te
A ti e ao teu maldito poder!

Acabou tudo, miúda tolinha!
(Como se alguma vez tivesse começado!)
Nem os rapazes gostarão de ti,
A não ser que cortes com o passado!

Por isso, ouve bem o que te digo...

Com a sétima te acuso,
Com a quintilha te escorraço,
Com a sextilha te ameaço;
Com uma quadra te insulto,
E com a outra te aconselho.
E com esta oitava eu te dou
Um conselho final:
Porta-te bem, rapariga!

2 comentários:

Anónimo disse...

Sabes o k e o ciclo da vida??? pois bem... todo o ser vivo nasce cresce alimenta-se de outros seres e morre... a morte e inevitavel para qualquer mortal... so seres imortais e k lhe poderao escapar... Podes ameaça-la tortura-la ou ate mesmo destrui-la mas ela voltara sempre para causar mais dor e sofrimento... infelismente... ninguem sabe o k esta para alem da morte por ixo nao a podemos condenar por enquanto...

Anónimo disse...

mas o post ta excelente