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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fails numéricos

2 + 3 = 6
4 + 5 = 10

e hoje, no teste de Métodos Estatísticos:


6 x 0,05 = 0,35

Arquimedes me perdoe.

terça-feira, 1 de março de 2011

Primeiras impressões

Penso que finalmente consegui descobrir por que é que, apesar dos meus medos iniciais, consegui o absolutamente incrível feito de não me ter isolado por completo quando vim para aqui. Ora, parece-me que o factor principal são as primeiras impressões. Apesar de tudo aquilo que construí ao longo dos últimos 6 anos, todos os meus falhanços anteriores estão bem presentes nas mentes de quem me conhece há tanto tempo. Por outro lado, aqui ninguém me conhecia, pelo que tive uma nova oportunidade para deixar uma boa impressão logo ao princípio, o que aparentemente consegui, se calhar até bem demais (às vezes tenho medo de que me suba à cabeça). Também há que ter em conta que estou praticamente no meu "ambiente natural", o que explica por que é que me consigo dar com quase toda a gente (refiro-me a caloiros de Informática, claro, não a faculdade inteira, isso era impossível, mas impossível não existe porque eu provei-o quando vim para cá e fiz a espécie de brilharete em matéria de vida social que já se sabe, portanto nada de usar a palavra impossível, vamos antes usar o termo "não possível" que, embora signifique exactamente a mesma coisa, não é literalmente a mesma coisa, são strings diferentes). Só há uma coisa que me atrapalha: a falta de temas de conversa. Se os meus queridos colegas começam a discutir futebol, ou o jogo X, Y ou Z, ou uma variedade de outras coisas, kaput, como diria um dos meus (já) ex-professores*. Por outro lado, assim que se fala, por exemplo, de programação, eu começo a desdobrar-me. Tendo em conta o curso onde estou, isto até nem é tão mau quanto isso.


Agora, inté, e bom retorno.


* Eu já acabei o 1º semestre. Acho que nem todos ainda tiveram a mesma sorte.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

As mudanças de planos são lixadas

Antes de vir para aqui, o meu plano original, no que a visitas à minha "terrinha" diz respeito, era de a visitar com uma frequência relativamente baixa. Como todos os planos ambiciosos, a vida estragou-me também este. Quase todas as semanas volto a casa dos meus pais, o que me faz sentir ligeiramente hipócrita por tanto ter falado sobre como quase não voltaria mais, e seria instantaneamente independente, etc. etc. típicas conversas à pimpas pimpinela, embora ligeiramente exageradas neste caso. Acho que mesmo naquela altura era um bocado mais realista que isto.

O triste é que eu não volto à terrinha porque me apeteça particularmente ir lá. É mais que eu não tenho quase nada para fazer num fim-de-semana no Porto. Não preciso do tempo para estudar e nunca tenho nada combinado para o fim-de-semana, aliás, quando tenho, é com o johnny e a duda. Na terrinha também não tenho grande coisa para fazer, mas posso jogar playstation e simcity e ver os meus familiares próximos, bem como o johnny e a duda, que também lá vão com alguma frequência.

Daqui a alguns meses, quando eu tiver feito mais ligações do lado de cá, talvez tenha motivos para ficar mais vezes no Porto. Espero bem que sim. Por enquanto, não tenho.
Até breve.

PS - As minhas sinceras desculpas aos 0 leitores deste blog por actualizá-lo com ainda menos frequência do que o habitual.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

É assim, fica assado

Depois de um mês em que estive para falar do assunto, mas fiquei sempre parado a reflectir ou a fazer outras coisas, venho finalmente pronunciar-me sobre a praxe. Uma vez disse que era uma seca, mas mesmo assim sendo dá que pensar.

A primeira coisa que tenho a dizer é que a maior parte do que se faz na praxe não faz sentido: o tratamento dos caloiros como "burros" e o seu consequente rebaixamento (no que incluo tudo desde berrar-lhes a mandá-los fazer flexões. A sério, quem teve essa ideia devia ser assado no espeto, e eu sou piamente contra a pena de morte), as brincadeiras parvas e músicas tão carregadas de asneiras que se passassem na TV seriam reduzidas a "piiiiiiiiiiiii", a necessidade quase constante de picar outros cursos, e a aparente filosofia da parte de alguns doutores de que os caloiros têm mas é que aguentar com tudo e mais alguma coisa, mesmo que fiquem, sei lá, estou aqui a tirar um exemplo sem conexão nenhuma à realidade, cheios de fome.

Convém, porém, dizer já que a praxe na FEUP (na FEUP, porque em certos sítios mais a sul a coisa está bem mais negra do que o que eu descrevi), não é tão má quanto parecerá pelo parágrafo anterior. Vi algumas actividades razoavelmente interessantes desenvolverem-se e participei em várias. Creio que o espírito da praxe aqui é promover o espírito de união entre os caloiros, se bem que de uma forma bastante perversa. Pelo que vejo à minha volta, está a cumprir o seu objectivo. Mesmo a mim deve ter ajudado alguma coisa, nem que seja de forma indirecta.

O principal problema que eu tenho com a praxe não é o espírito que lhe está subjacente. O problema está na forma como esse espírito tem vindo a ser expresso, e que, lamentavelmente, tem vindo a ser mantida por gerações de estudantes, aparentemente apenas por se tratar de uma tradição. Das duas uma, ou a praxe como a conhecemos preserva-se unicamente por ser tradição, o que é absurdo, ou ninguém ao longo dos anos conseguiu inventar uma maneira melhor de integrar os caloiros na vida académica do que humilhá-los e "torturá-los" psicologicamente, o que é perturbador.

Claro, sempre houve pessoas a criticar a praxe, hoje mais do que nunca, mas o seu impacto tem sido muito reduzido. A praxe parece ser muito mais resistente aos efeitos do tempo do que a maioria dos ritos de iniciação, que já caíram em desuso ou estão lá perto. Não consigo entender o motivo disso... Há assim tantos caloiros que gostam tanto da praxe que ficam com vontade de praxar outros? Já ouvi colegas meus a dizer que sim, que querem praxar quando chegarem ao 2º ano. Tenho que lhes perguntar o que lhes anda a passar pela cabeça um dia destes. Se alguém ler isto e me conseguir esclarecer, agradeço.

Posto isto, digo o seguinte: quem é anti-praxe nunca tendo nela participado é estúpido. É perfeitamente aceitável criticá-la, e há muitos motivos para o fazer, mas não se deve criticar sem ter uma opinião informada sobre o assunto. Informações de segunda ou terceira mão não chegam, e mesmo de primeira podem não ser muito fiáveis porque os gostos variam de pessoa para pessoa. A única forma de saber se realmente se gosta da praxe ou não é indo.

Essencialmente, o que eu penso é que a praxe precisa de mudar para algo bastante diferente. Uma vez, alguém disse que a praxe é feita de momentos*. Devia era ser assim desde o princípio e não depois de um mês de rídiculo. Se isso acontecesse e os estudantes se desapegassem da hierarquia podre da praxe, haveria muito menos gente a fazer-lhe oposição pelo simples motivo de que não haveria quase nada a criticar.

Quero frisar que esta é apenas a minha opinião. Há quem concorde com ela e quem discorde. Quem quer ir à praxe é livre de ir e quem quiser praxar é livre de praxar quem quiser ser praxado. Eu, pessoalmente, vou manter-me neutro. Não trajarei nem praxarei no próximo ano. Já não vou à praxe desde o baptismo, principalmente porque já me cansei dela (apesar de agora se ter tornado mais interessante). Pela parte que me toca, a praxe acabou.

A não ser claro, que eu resolva reaparecer temporariamente na Queima ;)

* Defino momentos como actividades que possuam um valor lúdico e/ou instrutivo e que não sejam um completo disparate nem tenham como objectivo rebaixar os caloiros.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cri, cri... PÁS! (ou Crónicas de um Caloiro no Porto)

espreguiça-se e olha pela janela por onde entra o solzinho de manhã

Ah, espera, agora já não há solzinho de manhã, pelo menos para quem se levanta às 6:45 para ir para a faculdade. Pois é, apesar de certas previsões imaginárias, eu entrei no estabelecimento de ensino superior e no curso que queria. Nada bate Informática na FEUP. Ponto. Os de Direito e de Medicina que não venham cá com coisas. Quando têm algum tipo de necessidade informática é a nós que recorrem :P.

Voltando ao assunto, nada bate Informática na FEUP. Por enquanto ainda estou a levar principalmente com uma dose saudável de matemática avançada: integrais, aproximações polinomiais, matrizes, teoria de conjuntos, etc., e é só o princípio. Também tenho uma cadeira em que andámos a estudar circuitos até agora e outra de programação que é facílima mas poderia ser mais interessante (culpa minha, quem é que me mandou andar a aprender programação por conta própria no último ano). Claro, como a Duda diz, mas vocês são engenheiros!, mas quer-me parecer que isso é bom. Não temos tanto trabalho estafante como vocês :D

Quanto ao curso, é tudo. Tudo está a correr quase exactamente como o previsto, ou seja, bem. O grau de dificuldade subiu um bocado, só isso (segundo fontes fidedignas, isto não se aplica a certos cursos, mas aqui eu estou a falar do meu, portanto a quem está a ter que marrar que nem doido, as minhas desculpas se vos ofendi, não era tal a minha intenção, apenas almejava transmitir o meu optimismo, talvez prematuro, em relação à minha futura capacidade de compreender os tópicos tratados no meu curso).

Aquilo de que tinha mais receio, quando cheguei aqui, era de que não me conseguisse orientar e ficasse completamente sozinho, o que seria muito mau tendo em conta que não trouxe comigo nenhum dos meus amigos (de todas as pessoas que conheço no Porto só 2 é que já conhecia antes de cá vir). Felizmente, consegui pôr a bola a rolar bem cedo e, embora não estejam propriamente a chover amigos aqui, já consegui fazer alguns. Suspeito que desta vez esse grupo vai expandir-se bem mais do que o que se expandiu há 6 anos atrás. Faz sentido, visto que a minha capacidade de socialização melhorou assim só um bocadinho nesse período de tempo; para além disso, os meus conhecimentos de programação têm dado uma ajudinha a atrair atenções bem desejáveis. Também não deixo escapar quase nenhuma oportunidade para sair com colegas. Para quê ficar em casa a apanhar pó em vez de passar um bom bocado acompanhado lá fora? (isto sou eu a falar? ena, obrigado ex-colegas) Já vou ao cinema com eles e tudo! Roma não foi construída num dia, mas em três meses penso que dá para concluir a obra (não sei bem, tenho que perguntar aos meus colegas de Civil).

(Da praxe falarei depois em mais pormenor, mas vou dizer o seguinte: a próxima vez que vier à praxe, se vier, será na altura da Queima. Já me fartei de fazer de burro.)

Vá, grilo, sai daqui! O teu efeito teatral de indicar o despovoamento deste espaço virtual perdeu o sentido! Pisga-te! Raios, não me faças matar-te! Não quero ouvir mais esse cri, cri! Oh, esquece, foi atropelado pelo meu pé. RIP.

sábado, 11 de setembro de 2010

Faculdade, areia e pudins

Bem, fui colocado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (puxa, que nome mais comprido), no curso de Engenharia Informática e Computação. É curioso notar que há uns dias atrás estava a ficar francamente nervoso e agora, a poucos dias de me deslocar ao Porto, estou perfeitamente calmo. Vá-se lá entender o meu cérebro... Já tenho algumas coisas preparadas para levar para o meu estaminé. E pronto, é tudo. Este tempo antes de ir para a faculdade é mesmo uma seca. Deve ser por isso que passa tão devagarinho. Agora estou de volta ao normal, ansioso para que chegue o dia 13 (que felizmente não é uma sexta-feira). Até da programação, meu "amor", me consigo cansar. Há erros que são muito, muito cansativos de corrigir (às vezes preciso de fazer pausas), mas vale a pena, pois no final tenho um programa a funcionar devidamente. Também tende a ser um pouco difícil escolher qual das várias ideias mais ou menos úteis que tenho na cabeça implementar (não, não é "implantar") a seguir, como se eu não tivesse mesmo mais nada em que pensar, co' esta cena da fac & tudo, pá. Tenho a certeza de que quando chegar lá não terei problemas em manter-me ocupado... possivelmente, até um pouco ocupado de mais. Mas "creio" que hei-de conseguir resolver isso tudo. Bem, tenho de conseguir, não é verdade? Voltar atrás é que não, isso não é mesmo nada fixe. Eu quero é fazer coisas fixes. O ócio irrita-me mesmo, . Às vezes 'tou na praia e aquilo torna-se numa grande seca porque não há mesmo nada para fazer a não ser olhar para a areia. Lembro-me daquela vez em que o johnny e a duda e mais alguém estiveram acampados na mesma praia que eu, isso foi muito bom, nem seca nem coisa que se pareça, os meus pais até devem ter ficado um pouco chateados por eu os "abandonar" daquela forma crudelíssima. Enfim, hei-de ter saudades (saudades "à pimpas") desta gente, mas não serão horripilantes, até porque nos podemos voltar a ver, para alguma coisa existem os comboios e a Internet, são todos meios de transporte, um físico, outro virtual, mas que transportam, transportam, carago (como supostamente se diz no Porto, ainda vamos a ver se apanho a pronúncia portuense (não é portista, isso é outra coisa), uns apanham, outros não, eu pessoalmente gosto da minha voz como está agora, apesar de sair para aí uma oitava acima do que devia em qualquer tipo de gravações, como aquele filme que eu fiz com o johnny e a duda e a daniela e a xana e mais alguém que também lá estava, sim, esse filme foi muito bom, ficou um bocado esquisito mas fizemos todos bem o nosso papel, pelo menos isso é o que se vê no filme, porque as gravações, essas contam uma história bem diferente (só não digo "meu deus" por ser ateu), quantas tentativas foram necessárias para arranjar uma cena que saísse bem, as vezes todas que tivemos que fazer gravações de cara com o guião atrás da câmara (exercício para os fãs do nosso filme: procurem os guiões) para evitar enganos nas falas, e ainda assim o nosso trabalho ficou com os pudins trocados, essa cena é hilariante, então os erros todos que se encontram nas gravações são de chorar a rir, aquela compilação de bloopers não mostrava tudo, hihihihi, ainda hoje me rio a ver aquilo, "ai não se preocupe com o pudim, QUAL PUDIM?", resposta: aquele que eu estava a segurar). E em cima disto tudo vou dar com um conjunto de pessoas que não conheço de lado nenhum mas que sei já à partida que estou muito interessado (devo estar) em conhecer, alguns amigos dali sairão, talvez arranje uma cara-metade por aí, não que falte um bocado à minha, mas dá sempre mais jeito ter uma cara e meia. E pronto, é tudo, logo se vê como se resolve isto tudo, de preferência com um final feliz do género "e viveram todos felizes para sempre."