quarta-feira, 26 de março de 2008

O tempo e a escolha

Hoje vou falar de dois problemas: o tempo e a escolha.

O tempo tem pouco que se lhe diga. Pura e simplesmente escoa-se depressa demais. Infelizmente, parece que as coisas agradáveis nunca duram o suficiente, e as desagradáveis demoram uma eternidade a acabar. Funciona exactamente ao contrário, o que só pode ser, mais uma vez, má vontade da parte do tempo.

A escolha coloca problemas mais interessantes. Temos de fazer muitas escolhas na vida. Sim, a liberdade é bonita, e eu prefiro ter escolhas a não as ter, mas pago um preço alto por isso.

Em escolhas simples, em que há uma escolha que é claramente boa e outra que é claramente má, ou uma que é neutra e outra que é boa ou má, é fácil decidir. O problema acontece quando me deparo com uma escolha em que as opções têm todas vantagens e desvantagens importantes. Torna-se impossível decidir. Bem, não diria impossível, mas demoro muito mais tempo do que o que devia. Ou quando as escolhas são todas boas ou todas más ou todas neutras? É o caso mais difícil. Tanto tempo para escolher algo para comer, por exemplo! Ou quando da outra vez tinha uma bifurcação à frente num trilho e não conseguia decidir para que lado ir. Ai eu...

Agora imaginemos uma situação que mostra os problemas que isto pode causar. É um bocado extrema, mas ilustrativa.

Imagine-se então que havia um carro descontrolado, a grande velocidade. A única opção que o condutor tem é mudar para um segundo caminho. Infelizmente, está a 50 metros de ambos, e há 15 pessoas presas à estrada no primeiro caminho; no segundo há uma pessoa na mesma situação. O que fazer?

Claro que toda a gente responde que mudaria de caminho, porque é a melhor opção, por resultar na morte de menos pessoas. Mas eu, por muito que soubesse isso, não faria nada. Não porque não pretendesse fazer nada, mas sim porque nunca conseguiria decidir entre as duas opções.

Resumindo, eu às vezes posso saber qual é a melhor escolha e não a executar porque as outras também têm vantagens. Não me lembro se isto alguma vez me aconteceu. Sou horrível a tomar decisões. Eu até pagava por uma versão da vida em que as escolhas fossem mais fáceis... Quem me dera que a liberdade nunca pudesse ser um fardo!

3 comentários:

Anónimo disse...

Tu tens duas escolhas: ou deixas de querer ser perfeito relativamente às escolhas e ao risco ou continuas um tótó relativamente ao mesmo assunto.
Sempre que existe uma escolha temos de tentar ver quais os prós e os contras... Temos de decidir obrigatóriamente pela que tenha mais prós e menos contras... Pronto, também existe a possibilidade os prós e os contras serem identicos... Nesse caso ainda temos outra opção... Chama-se intuição... Sabes o k é? Ou nunca lhe ligas? A intuição também pode estar errada... Mas pelo menos arriscamos e admitimos que arriscamos e erramos (se cometermos o erro)... Mas uma pessoa não é perfeita... O risco e as escolhas fazem parte da vida e tu tens de te habituar a elas e a saber optar mesmo que depois te venhas a arrepender... Isto é o que eu acho...

MariaEduarda disse...

A escolha é sempre uma coisa dificil.

Entao feita por ti é um assunto pa dois anos...


Credo rapaz! usa a técnica do "um-dó-li-tá"..


valha-te deus! =p

MariaEduarda disse...

ahh.. já me esquecia, nunca ouças os conselhos do joao. nunca sao boa escolha.





hahahah


TOU A BRINCAR! O meu joao é um amigo muito fixolas e tem conselhos acertados.. :p


Pimpas, combate essa tua ansia de decidir..