segunda-feira, 22 de março de 2010

Estou a ficar velho. Daqui a pouco terei que mudar o título do blog.

Um programa muito giro

#!/usr/bin/env ruby19
$VERBOSE=''=~/./
require 'open-uri'
alias

_               open
K="iuuq;00hpphmf/dp\
n0tfbsdi@jf>VUG.9'r\
>";R="gsso9..fnnfkd\
-bnl.rd`qbg>hd<TSE,\
7%p<";I=0;P='';loop{
B=K[I];C=R[I];C=C;D=
B.bytes.to_a[I-I-I+\
I-I+I+I-I-I+I+I-I-I-
I+I+I];E=C.getbyte 0
                    P+=((D+E)/2).send(\
                    'rhaac'.unpack('xx\
                    xxaXXXXaXXa').join.
                    intern);I<35?I+=1:\
                    break};$*[0]?(B=$*[
                    0].gsub(/ /,?+);P<<
                    B;Z=_(P).read;puts(
                    Z.scan(/<cite>.*?<\/
                    cite>/x).map{|l|l.
                    gsub(/<[^<>]*>| - /,
                    '')})):IO.new(0)<<
                    "\n\LIAF".reverse

Se alguém conseguir perceber o que isto faz, dê-me com uns paralelos na tola.

Terminou (não-)oficialmente o suplício

Não foi na sexta-feira, mas enfim. Acabou-se. A partir de hoje não tenho mais trabalhos da escola com que me preocupar (sem contar algum trabalho de casa manhoso). Nada como a semana passada, que foi gasta com as coisas mais insossas que se possa imaginar. (Um trabalho sobre basquetebol e um relatório de Área de Projecto. Blherk.)

Agora, vou dedicar o meu tempo a coisas de maior interesse. Como o seguinte:

len = $*.pop.to_i
result = ""
words = []

$*.each {|source| words += File.read(source).split if File.file?(source) }

len.times { result += " " + words.sample }
puts result

Dou um rebuçado a quem souber o que é isto.

terça-feira, 16 de março de 2010

Área de Papelada

Uma das disciplinas obrigatórias no 12º ano (que, infelizmente, frequento) é a Área de Projecto. A descrição habitualmente dada da disciplina, e que se poderá inferir do seu nome, é bastante favorável: fica-se um ano lectivo inteiro a trabalhar num projecto qualquer para apresentar no final. Porém, basta ir a meia dúzia de aulas para verificar que isso não é verdade. Só começámos a trabalhar na sexta aula (não, a planificação não conta como trabalho feito), e a professora ainda acha que isso foi rápido demais - supostamente, só deviamos começar a trabalhar no 2º período! Imagine-se!

Mas esse não é o maior problema, aliás, com o passar do tempo, descobre-se que é, de longe, o menor. Apesar do nome da disciplina, a avaliação praticamente não tem o projecto em conta. Aquilo que tem em conta é um conjunto de documentos escritos, os quais servem para, essencialmente, registar o progresso do trabalho e (mais frequentemente) fazer "reflexões críticas" quando não se tem nada para dizer. Notavelmente, o diário de bordo, o relatório, e o portefólio (elemento que serve para arquivar os documentos de cada membro do grupo), são todos individuais, apesar de dizerem respeito a um trabalho de grupo. E todos eles têm uma especial ênfase na dita "reflexão crítica", para a qual, infelizmente, não há opiniões de grande monta para utilizar. Isto obriga os alunos a emitir quantidades notáveis de "palha", ou, caso não o consigam fazer, a terem notas miseráveis. Eu quase tive uma nota mais baixa a Área de Projecto que a Educação Física. Poupem-me.

Diz-se, no princípio do ano lectivo, que a Área de Projecto serve para preparar os alunos para realizarem projectos a sério. Como é óbvio, isto é mentira; não consigo imaginar as pessoas no mundo real a perderem o seu tempo com a papelada com que nós temos de lidar. Acho que não ficaria mal aos responsáveis pela criação da Área de Projecto um pouco de honestidade; "Área de Papelada" seria um bom nome para a disciplina, que poderia até manter a sua sigla. Quanto ao seu objectivo, sugiro a explicação "fazer os alunos perder o seu tempo e, ocasionalmente, trabalhar".

Acho que ainda podia ter falado de mais algumas coisas, mas não me vou alongar, caso contrário, fico o resto do dia a escrever. Fica a dica para quem quiser comentar.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Texto! Tirado! Da! Conclusão! De! Um! Certo! Trabalho! Uf!

É necessário inovar! Reencontrar o espírito de equipa que faltou no século XXI! Progredir no tempo! Avançar! Refazer a passarola sem relembrar demasiado o Memorial do Convento! Explodir todos os pressupostos do passado e presente! Saltar para uma nova era de computação digital e mais além! Ultrapassar as limitações do ser humano e reunir numa só entidade o melhor do homem e da máquina! Expandir a civilização humana e não-humana até aos confins de todos os universos! Procurar a derradeira fonte do sentido da existência de tudo! Procurar aquilo que faz das estrelas estrelas e dos planetas planetas! Arruinar séculos de charlatanices e fanfarronices sobre como nunca progrediríamos! Arrasar toda a má reputação que acumulámos no passado! Ir e nunca mais voltar! Usar o virtual para ultrapassar os limites do real, e o real para ultrapassar os limites do virtual! Estabelecer a conexão entre todas as coisas de todos os universos de tudo o mais que os englobe! Unir toda a matéria e toda a energia numa só voz, num só poder, num só ser, e depois dividir tudo outra vez! Ser o que não se foi, o que não se é, e o que não se será!