terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uau, nós somos mesmo poderosos, pá

Estive recentemente a pensar nisto... Normalmente, nem reparamos de tão ocupados que estamos com outras coisas, mas o progresso tecnológico dos últimos 20 anos é verdadeiramente impressionante. Quem, em 1990, diria que hoje teríamos computadores capazes de recriar fielmente ambientes reais e processar montanhas de dados numa fracção de segundo, ou que seríamos capazes de armazenar bibliotecas inteiras numa caixa do tamanho de uma mão, ou que teríamos redes rápidas o suficiente para transferir quantidades maciças de dados em alguns minutos? E que, graças à Internet, poderíamos encontrar informação sobre quase qualquer tópico com apenas alguns cliques? Nunca a humanidade teve tamanho poder nas suas mãos.

Infelizmente, ainda não tiramos o máximo partido desse poder, e o mais provável é que quando o conseguirmos, os nossos esforços sejam ultrapassados pela última geração de computadores, que, possivelmente, farão os actuais supercomputadores parecerem brinquedos. Uma coisa é certa; esse poder está nas mãos de cada vez mais pessoas. Hoje, não é preciso muito conhecimento prévio para se aprender a usar um computador, pelo menos assim me parece (corrijam-me se estiver errado). Entre toda essa gente, haverá um número significativo de potenciais programadores, que são as pessoas que tornam possíveis todas as coisas fantásticas (ou não) que se podem fazer com um computador e que, embora pareçam simples, são bastante complexas. Têm, efectivamente, o poder de mudar o mundo, como é demonstrado pelos avanços tecnológicos dos últimos anos.

E, sim, eu tenciono juntar-me a esta gente. Para a maioria das pessoas, parece uma coisa extremamente desinteressante e esotérica, mas para mim não é. Não me julgo capaz de mudar o mundo, mas acho que consigo fazer alguma coisita significante... de qualquer forma, não me vejo mesmo a fazer outra coisa.

(É curioso que já quando era miúdo dizia que queria ser programador. Parece que o meu eu de há 10 anos atrás acertou em cheio!)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

2 meses

Daqui a 2 meses estou a começar as aulas. Outra vez. Às vezes fico a pensar se isto será mesmo boa ideia. Espero que seja. Detesto voltar atrás nas minhas decisões.
Em qualquer dos casos, não estou a apreciar a espera. Penso que esta é a primeira vez que eu desejei saltar as férias de Verão (e possivelmente a última. Será que há férias de Verão na faculdade?). Estes dias bem que podiam passar um pouco mais depressa... até dia 13 de Setembro, pelo menos, que é quando saem os resultados das candidaturas. Mas não faz sentido estar a agitar-me por causa deles porque, a não ser que ocorra uma catástrofe catastrófica, eles serão exactamente aquilo que eu espero.