quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Uma rima sem nexo?

Ora por aquilo que eu li
Do que eu próprio já escrevi
Parece-me que este poema é
Como os do meu velho estilo
Que rimam sempre com Nilo,
E que acabam sempre em camomila
Que vai sempre parar ao armazém da vila
E da qual depois se faz chá
Para se vender no café
Onde clientela sempre há.

Ah! Pois é!
As palavras andam a pé
Para irem ter com os seus namorados,
Os lindíssimos pontos
Que não se fazem rogados
E dançam tanto, tanto, tanto,
Que até ficam tontos!

E, como parece que já falei de temas a mais,
E já rimei palavras que chegue
Fazendo versos sem quase nenhum nexo
Que fazem um poema e esta estrofe em anexo.
Por fim, ordeno que ninguém negue
Que poesia nunca é demais.

1 comentário:

Anónimo disse...

O poema está "sem nexo"... mas xtá engraçado... :P