sábado, 28 de fevereiro de 2009

9 coisas sobre mim

- Odeio mentir.

- Estudo muito.

- Sou relativamente tímido.

- Adoro comer chouriço

- Considero o termo "menor" ofensivo.

- Tenho uma imensa adoração pela cor azul.

- Não tenho medo de dizer as verdades.

- Tenho os políticos em muito baixa consideração.

- Este desafio não tem piada porque as mentiras são óbvias.


E aqui está.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sobre os meus amigos

Recentemente, a MariaEduarda escreveu um texto (a leitura do qual recomendo vivamente), em que fazia um balanço da importância dos seus amigos na sua vida. Inspirado por isto, eu resolvi imitá-la desavergonhadamente, e aqui está o resultado:


Eduarda Pereira - Onde estaria eu se não fosses tu? Como já referi, em finais de 2004 eu era um anti-social de primeira, e um desajeitado de segunda, e tu puseste-me a fazer todo o tipo de coisas que nunca tinha feito antes: atar os sapatos, sair de casa com uma coisa chamada "amigos", entre outras actividades sociais várias. São também notáveis, neste campo, as numerosas festas que se realizaram em tua casa. Já é a terceira vez que o pessoal dorme lá. (Milagre, hein? Eu? A dormir fora de casa?) E, agora, vejo-te apaixonada, já no segundo namorado (pelo menos que eu saiba), e, graças a isso, descobri que a lógica nem sempre funciona e que, por vezes, a emoção cega-nos. Em ambas as vezes que tu te apaixonaste, eu estive lá, falei contigo, mais que não fosse através do mensageiro (como tu gostas de lhe chamar), e, em ambas as ocasiões, tive a oportunidade de te ajudar a ver as coisas melhor, para que não cometesses algum erro. Soube realmente então o que é ajudar um amigo, ou, neste caso, uma amiga. A prova dessa amizade? Já nos zangámos mais vezes que as estrelas que há no céu, e, agora mesmo, continuamos unidos, como se nada fosse. Não são todas as relações que se aguentam assim, e tenho a certeza absoluta de que não será amanhã que esta perecerá.


João Coelho - Sendo o único rapaz que, tal como eu, tem propensão para não se querer meter muito em barulhos, confusões e desordem, e um dos pouquíssimos que se preocupa com o seu futuro, não é de espantar que seja também o único que eu posso, com certeza absoluta, apelidar de melhor amigo. Não bastasse já isto, há ainda os interesses comuns: ambos gostamos de ler e escrever (belas histórias, essas que vamos trocando e que agora me obrigam a "mudar de MSN"). É notável também o teu papel naquelas situações em que eu "breco", em que tu vens chamar-me à razão (e, muitas vezes, bem), enqanto a Duda me dá um ralhete dos bons. E a coisa, quatro anos depois, continua. E estou confiante que assim será durante muito tempo.


Alexandra Pereira - "Quem é esta doida?". Assim se abriu o caminho para mais uma fabulosa amizade com uma fabulosa pessoa. Não escrevo tanto sobre ti, porque cá estás há menos tempo, e não tiveste tantas oportunidades para ter um impacto em mim, mas, só num ano, vê-se que és uma excelente confidente e que, mais importante, tal como a Eduarda, és uma excelente amiga. Oxalá assim continue.


Daniela Baptista - A amiga que passa metade do intervalo na casa de banho. Ainda me lembro bem daquele episódio, em que eu, acidentalmente, "denunciei" a "ignorância" da Duda, e tu foste fazer de juíza. Foste espectacular. E em tudo o resto também. Que permaneça assim.


Mariana Castro - És a prova viva de que a amizade não é proporcional ao tamanho. Tudo aquilo que eu te digo, tu estás disposta a ouvir. Mesmo quando há problemas, tu consegues manter a calma e, na maior parte das situações, não explodir. Para mais, agora, temos a GD como ponto de união. Com quem mais da turma falaria do assunto? E quem mais perceberia as fabulosas piadas a que essa excelente disciplina abre as portas? Nós somos os "diferentes" da turma. Só nós temos aquela hora de almoço "jumba", que é extremamente útil e relaxante. Tem montes de piada mostrar os exercícios de geometria aos outros e perguntar-lhes "quantos cubos estão desenhados?" e ouvi-los dizer "isso é tudo riscos". Parece estúpido? Talvez seja. Mas em tudo há uma pitada de estupidez, ou pelo menos assim parece. Desejo sinceramente que esta amizade se mantenha por muitas décadas.


André Alguém - Não sei o que fazer contigo. Não sei se te devo ver como um verdadeiro amigo ou como um gozão de primeira. Sei que foste importante para a Duda. Talvez ela tenha sido importante para ti. Tu gastas-me energia e mais energia a tentar encontrar o sítio onde encaixas na minha vida. Umas vezes parece que estás a ir bem, outras és a criatura mais insuportável à face da Terra.


Muitos mais me apareceram pela frente, claro. E tenho mais uns (poucos) amigos. Mas estes são aqueles com quem convivo todos os dias, e que tiveram, e ainda têm, o maior impacto na minha vida.

A ver vamos o que 2009 traz a nós os sete.


P.S. - Ah, e desculpem a não-actualização do blog. Sabem, agora a Ligação BOF tem dado muito que falar... vejam lá todos os meus textos que não são sobre mim.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Um blog hilariante.

http://sofrodeotites.wordpress.com/
Visitem este blog. É absolutamente hilariante... adicionem ao vosso leitor RSS (se tiverem isso, claro)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A vida.

Existe, na escola, uma disciplina que nos ensina que a vida raramente é rectilínea. Que, em certos pontos da vida, precisamos de fazer uma mudança de planos, de nos projectarmos noutra direcção, pois o plano que temos não resulta. Temos, muitas vezes, que passar obstáculos, e aí é essencial não nos atirarmos de forma aleatória, descuidada, oblíquos aos problemas, bem como termos abertura de espírito, um bom ângulo de visão, para podermos avaliar situações alternativas, ver as coisas de outra perspectiva.
É necessário ir assumindo várias atitudes, conforme as situações. Umas vezes é imprescindível ser-se frontal e dizer logo a verdade. Outras, é necessário ser-se rasteiro, esquivo, andar pelas fendas horizontais das paredes, quando todos os quadrantes nos perseguem, de maneira a mantermo-nos afastados deles tanto tempo quanto possível. Aí, também precisamos de saber rebater corajosamente todas as tentativas dos outros para nos deitar abaixo e interromper para sempre o nosso progresso.
Quando chega a altura de subir a montanha da vida, são necessárias muitas precauções. Nunca se deve tentar subir logo na vertical, devemos antes construir uma sólida rampa, com uma inclinação adequada, como um método auxiliar para nos ajudar a chegar ao topo.
Porém, uma vez aí chegados, os cuidados não acabam. No cume da montanha há um declive que nos faz deslizar lentamente para as arestas bem afiadas lá em baixo. Por isso, temos de nos agarrar com firmeza ao vértice.
Todavia, tudo isso não chega. Mesmo bem seguros no topo, é da maior importância que não fiquemos deitados à sombra da bananeira, e, acima de tudo, que nos mantenhamos fiéis ao perfil da nossa personalidade e aos traços do nosso carácter, pois só assim será visível a nossa verdadeira grandeza.

domingo, 5 de outubro de 2008

Balanço de quase meia década.

Já não me lembro como foi aquele dia em Setembro de 2004. Sei que tinha uns magros dez anos na altura. Também sei que era pequenino (foram eles que me contaram). Mas não me lembro do momento em que me aproximei pela primeira vez deles. É pena.

Quatro anos depois, estou aqui a escrever, sentado sozinho em frente ao computador, olhando com tanta clareza como possível para o caminho que trilhei até aqui. E, pelo que vejo, concluo que, se alguém me tivesse visto pela última vez há quatro anos, jamais me reconheceria agora. Mudei demasiado para que isso fosse possível, e não só fisicamente. Hoje estou pela primeira vez a ter experiências que naquela altura seriam totalmente impensáveis. Que nem eu, que tão frequentemente devaneio pelos inúmeros caminhos imaginários da minha vida, imaginava na altura. Ou talvez o tenha feito - não tenho forma de saber. Também não interessa. O que interessa é que essas coisas aconteceram.
Há quatro anos, fazer parte de fosse que grupo fosse era senão uma miragem. Sair à noite era uma loucura completa que jamais devia ousar tentar sequer. Dormir fora de casa era tão absurdo como dizer que dois mais dois eram cinco. Ir a bares era para maiores de 16, ponto final.
E onde estou eu hoje? Num grupo de sete pessoas (contando comigo). Seis amigos próximos. Deles quero destacar, desde já, quatro, os que estiveram comigo desde o princípio. São eles a Duda, a Mary, a Ni, e o João. Por três anos eles mantiveram o monopólio das minhas amizades - e, claro, ainda hoje têm uma posição especial no meu mundo. Foi com eles que deixei a infância para trás de vez e entrei, sem grande estardalhaço, na adolescência que agora estou a viver. Foi com eles que passei a achar normal sair de casa e voltar a altas horas da noite. Fazer o que qualquer outro adolescente da minha idade já faria, provavelmente, há mais tempo.
Porém, destes quatro, vou destacar uma pessoa. A Duda. Porque os outros três me ajudaram muito, mas foi primariamente ela que me guiou pelos na altura tenebrosos e obscuros caminhos da socialização.
Na verdade, estas quatro pessoas de que falei fizeram mais por mim nos últimos quatro anos que os meus pais. E foi aos "6 VIP's" que confiei um dos meus segredos mais íntimos. Os meus pais não sabem esse.
Muitos problemas que eu tinha a socializar, foram resolvidos. Os problemas que agora enfrento e que penso que enfrentarei daqui por diante são de uma natureza diferente. Esses, só eu os posso resolver. Há perguntas a que só eu mesmo posso responder, e são, por uma infeliz coincidência, aquelas que são mais difíceis de entender. Isso angustia-me, olhar para algumas coisas e não encontrar um sentido nelas.
E é disso que preciso, acima de tudo. De encontrar um sentido para a vida. Para que nunca chegue o dia em que não saiba o que hei-de fazer a seguir. E tenho de ser eu a delinear o plano. Porque, bem, não faria sentido que não fosse.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Só mais um bocadinho!

Era uma vez um gnomo que estava a ir para o trabalho quando encontrou um enorme monte de areia no caminho.

- Desaparece! - berrou o gnomo.

- Querias! - respondeu o monte.

E foi então que o gnomo teve uma ideia.

- Vá lá... Encolhe só um bocadinho...

- Está bem...

E o monte encolheu um pouco.

- Por favor... encolhe... só mais um bocadinho... eu continuo a não conseguir passar...

- Está bem...

E o monte voltou a encolher. E o gnomo continuou a fazer isto, e o monte sempre aceitava, porque, afinal de contas, só um bocadinho não fazia diferença. Ou assim pensava, porque, alguns minutos depois, de tanto encolher, bocadinho a bocadinho, acabou por desaparecer.

E o gnomo continuou o seu caminho para o trabalho.