Assim que entrei no edifício, vi que toda a gente estava em pânico, a gritar por mim, por isso subi para onde me disseram e entrei numa sala pequena no 18º andar, onde estava um computador ligado com o ecrã a mostrar umas imagens tutti-fruti muito distorcidas. Conseguia sentir um leve cheiro a queimado. Desaparafusei logo a tampa da caixa, e vi de imediato o problema: a placa gráfica estava parcialmente queimada. Estava prestes a sair para ir comprar uma nova quando ouvi o som de qualquer coisa a ser esmagada. Virei-me para trás e qual não foi a minha surpresa quando vi a Frigiorífica a trincar o rato daquele computador com toda a força! Tentei travá-la, mas fui tarde demais.
No instante em que a minha gata trincou o fio do rato, uma faísca atravessou-o em direcção ao computador. A máquina entrou em chamas e o ecrã explodiu com um clarão. Mas não foi uma explosão normal. As chamas eram multicoloridas como a imagem do ecrã. E sentia algo a puxar-me. Poucos segundos depois, eu a Frigiorífica entrámos pelas chamas adentro, para o que parecia ser um túnel de fogo.
Eu conhecia aquilo de algum lado...
CONTINUA...
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