terça-feira, 20 de julho de 2010

Oh meu Deus! O Cristiano Ronaldo teve um filho! Incrível!

Estou francamente desiludido, embora não devesse, com a atenção dada pela sociedade portuguesa ao nascimento do filho de Cristiano Ronaldo. Quando este último anunciou o incrível evento no Facebook, os media dissecaram avidamente o assunto, e as pessoas, claro, fizeram exactamente o mesmo. A parte mais ridícula da situação é que o nascimento de uma criança não é nada de extraordinário, nem mesmo quando o pai é uma celebridade. Se qualquer outra pessoa tiver um filho, o público não repara.

A minha desilusão só aumentou quando eu perguntei à minha mãe por que achava o assunto interessante. A resposta dela foi que não tinha mais nada para fazer. Ora, se eu não tenho nada para fazer, a solução a adoptar é entreter-me a bisbilhotar aspectos da vida privada alheia sem interesse nenhum? E que tal arranjar alguma coisa para fazer? Pelos vistos, é pedir demasiado, o que é uma tristeza. Mesmo em matéria de puro entretenimento é possível encontrar bem melhor que isto.

Apesar disto, a verdadeira culpa desta ridicularia não é do povo, mas sim dos media. São eles que fazem todo o trabalho de espionagem à vida das celebridades e que transformam as coisas mais banais em notícias extraordinárias. Se os "jornalistas" largassem este assunto de vez, poucos demonstrariam este interesse depravador nos detalhes da vida das celebridades. Infelizmente, nunca o farão, pelo simples motivo de que estas "notícias" são muito lucrativas, o que só demonstra a falta de ética desta gente. Queria ver se gostavam de ver a sua vida similarmente escrutinada e esmiuçada. Adoraria ver alguém dar-lhes uma dose do seu próprio veneno.

Resumidamente, uns são fúteis e outros exploram essa futilidade. Ambos são deprimentes.

(E para aqueles que usam o referido anúncio no Facebook como argumento para defender a imprensa, faço notar que a mensagem, tanto quanto me é dado saber, não dizia "Convido dúzias de bisbilhoteiros a analisar cada movimento da perninha do meu bebé" nem nada que se parecesse. Os paparazzi foram lá porque quiseram. Isso ou o Ronaldo convidou-os, o que é igualmente deprimente, embora por motivos diferentes. E mesmo que isso tivesse acontecido, qualquer profissional com um sentido de ética teria recusado fazer tal trabalho.)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Bendita semana

As minhas preces parecem ter sido ouvidas. O calor doido da semana passada desapareceu e a minha falta de inspiração também. Este último facto é a causa da escassez de textos neste blog nos últimos dias. Tenho andado muito ocupado a redigir uma história que mete magia, e as histórias que metem magia são algo complicadas porque os poderes das personagens tendem a deixar-me com pouca margem de manobra. O ingrediente essencial, porém, está lá: ideias, em especial para uma personagem maléfica que estou ansioso por introduzir (fá-lo-ei no próximo capítulo).

Ah, e as candidaturas ao ensino superior abriram hoje. Boa sorte a quem dela precisar.

quarta-feira, 7 de julho de 2010



Por favor, salvem-nos deste inferno. Nunca vi coisa assim.

Subsídio de estupidez

Em Portugal, tem-se observado, desde há algum tempo, uma estranha obsessão por parte de sucessivos governos em tentar "salvar" - da miséria, por meio de inúmeros subsídios, e da ignorância, através da trivialização do "sucesso escolar" (ex.: "Novas Oportunidades") -, pessoas que, como é evidenciado pelos resultados de tais campanhas, nunca hão-de deixar de ser as criaturas vazias, inúteis e degradadas que são actualmente. Estas pessoas caracterizam-se por uma espantosa falta de carácter moral, abusando prontamente da "boa vontade" do estado e de outros e agindo como crianças pedinchonas que não têm mais nada para fazer. Tipicamente, só querem dinheiro, e não, por exemplo, comida, da qual precisam para sobreviver. Eu não estou a tirar estas ideias do nada, vieram de algumas histórias que ouvi a respeito destes indivíduos e que, apesar de tristes, não me surpreendem. São os tipicamente apelidados de "mais desfavorecidos", designação que pode ser verdadeira se se assumir que se refere à inteligência dos sujeitos que descreve. Existem, certamente, muitas pessoas decentes que vivem na miséria, mas, infelizmente, não parece ser a essas que os esforços do governo actual e de anteriores se dirigem.

Como eu disse, os "mais desfavorecidos" nunca sairão da cepa torta por muitos subsídios e "oportunidades" que se lhes dêem. Tudo que essas medidas fazem é permitir-lhes sobreviver, mantendo-se, porém, na miséria e na estupidez, a segunda frequentemente causa da primeira. Ou seja, em vez de eliminarem a degradação, perpetuam-na. Os degradados ficam na mesma, e o resto da sociedade fica a perder, pois tem que lidar com os problemas causados por um grupo de pessoas que nada faz de útil e só consegue viver à custa dos outros, ao mesmo tempo que os atrapalha. Só resta, portanto, uma única explicação para esta aparente tentativa de salvar os insalváveis: o culto do politicamente correcto com o objectivo de obter votos e apoio popular. Os "apoios sociais" aos pobres costumam ser um trunfo muito brandido pelos partidos, especialmente durante as campanhas eleitorais, pelo que continuarão mesmo que só sirvam para desperdiçar dinheiro e tornar o estado ainda mais ineficiente, bem como atrasar o já de si lento progresso da sociedade portuguesa.

À luz da natureza dos indivíduos "apoiados", penso que a única forma de solucionar esta situação ridícula é cortar todos os apoios a esta gente. Deixem apodrecer nas ruas e morrer à fome aqueles que apenas contribuirão para a degradação mental deste país. Pode ser que, então, a selecção natural entre em funcionamento, a inteligência do português médio suba e o nosso nível de desenvolvimento se aproxime do de países mais evoluídos. Caso contrário, as pessoas inteligentes vão continuar a fugir daqui e este país cairá cada vez mais fundo na mediocridade, até que não haja possibilidade de o recuperar e colapse de vez.

domingo, 4 de julho de 2010

Agora que está sol, não consigo aproveitá-lo porque está demasiado calor. Raios.