sábado, 24 de abril de 2010
Teste
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Aviso aos comentadores
Quaisquer comentários insultuosos ou que contenham palavrões serão **sumariamente apagados** deste blog.
Tenho dito.
terça-feira, 20 de abril de 2010
O culto do atraso
Ignorando, por agora, este aspecto, há outros a considerar. Esta atitude perante a pontualidade tem consequências. Por toda a gente se atrasar, nada fica feito quando é preciso, e quando não se está à espera de uma coisa, está-se à espera de outra. Com tanto atraso, pergunto-me por que é que as pessoas se dão ao trabalho de estabelecer prazos e horários, visto que nunca os cumprem. Ou então, podiam fazer a média dos atrasos e adiantar todas as horas por esse tempo. Porém, é possível que, caso tal aconteça, os atrasos simplesmente dupliquem de tamanho, voltando nós assim à situação inicial (aliás, pior).
Este problema, infelizmente, parece não ter solução à vista. Só conheço um meio de fazer com que as pessoas parem de chegar atrasadas, que é deixar de esperar por elas. O problema é que isso é impraticável, porque, neste país, nada seria feito se tal solução fosse aplicada. Haveria desencontros a todas as horas.
Se a Torre de Babel fosse planeada hoje em Portugal, o projecto arrancaria daqui a uns 100 anos... com sorte.
Anos
Recentemente estive a pensar (como habitualmente) e reparei num aspecto muito curioso da maneira como as pessoas costumam organizar o tempo. Este aspecto consiste na divisão do tempo numa variedade de "anos", cada um com uma definição diferente e variável, tipicamente ligada a uma qualquer instituição. Há o ano civil (o único que dura mesmo um ano), o ano lectivo, o ano fiscal, o ano judicial, e provavelmente muitos mais. Ora, o interessante é que todos estes períodos de tempo não estão alinhados uns com os outros, nem (à excepção do primeiro), duram 365 dias.
Na minha opinião, isto é idiota e só serve para complicar. Se tudo estivesse alinhado com o ano civil, haveria uma correspondência directa entre este e todos os outros. Logo, quando alguém falasse num determinado ano, seria sempre claro do que é que está a falar. Tal não é o caso agora. Quando me dizem "o ano passado", referem-se a quê? A 2009? Ao ano lectivo de 2008/2009? A outra coisa qualquer?
Aliás, inicialmente, eu tinha escrito, por engano, "ano lectivo de 2009/2010", o que só demonstra ainda mais o potencial para confusão.
Que eu saiba, a língua serve para as pessoas se entenderem.
(Sim, este post talvez seja estúpido.)